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Então e agora como vai ser?
Ficamos a assobiar para o alto?
Fingimos que não vimos nada?
Por quanto tempo mais vamos aturar isto?
É preciso ir armado para as salas de aula?
Protecção Policial?
Quantos professores vão agora para a rua?
100.000/200.000?
Se forem todos,eu também vou?
Promessa de um velho indignado!!!
Ontem à noite num instante fiquei banzado, mas logo a seguir a vózinha estridente da minha tia Micas me assoprou ao ouvido esquerdo: "estamos lixados com estes gajos!"
Estamos pois!
A figura no pequeno ecrã era a de um "betinho vulgaris", parece com "alto cargo" ali para os lados de Gaia (carago!). Oculinhos assim como que... bem deixa para lá!
Apanhado a alta velocidade pela BT, desculpava-se:
1. Culpa o motorista ( - Sabe eu e F., nem demos pela velocidade, iamos a despachar, etc e tal...)
(a minha Tia Micas: Pois! Alguém ia acreditar que o beto ia a jogar à bisca-lambida com o parceiro?!...)
2. Critica a GNR e os jornalistas que acompanhavam a operação
(a minha Tia Micas: 'Tá-se mesmo a ver! Ia lá faltar uma coisa dessas. Desde o dia em que o "Bochechas" mandou o PSP para casa aos gritos, nunca mais tivemos o minimo respeito pelas autoridades. Depois a malta queixa-se que eles às vezes não querem saber e fazem-se distraídos!...)
E são estes tipos que mandam nisto!
Estamos bem entregues!
Até quando, óTitia?
Huuuuuuuuuuummmmmmmmm!
Que dia!
Logo ao acordar uma surpreza:
- Quim, choveu toda a noite!
- Choveu???!!!
Não dei por nada! Nem um sonzito! Um rumor! Um acorde! Um murmúrio!
Um desastre! E eu que desde pequeno adoroooooo(!) ouvir o som da chuva no telhado, a correr no algeroz, a fustigar as folhas das árvores!
(muito pequeno acordava a meio da noite fascinado com o som da chuva no telhado de zinco de minha casa sobre a baía de Lourenço Marques!)
E agora nada!
Dormindo sobre a "esquerda" desapareço deste mundo. Emigro para o Além!
Vou pastar para as pradarias do Manitu (o Paraíso dos Indios da minha infância, para onde quero emigrar quando me passar desta para melhor)!
Que seca! Que noite!
Tenho de aprender a dormir de papo-para-o-ar ou sobre a "direita"!
Que dia(!) a cismar com o som da chuva que perdi durante a noite!
Ao blogar o último post dei por mim a pensar na questão intricada que é esta janela aberta.
Acaba por ser tudo muito tu -cá-tu-lá com a nossa consciência.
Mesmo quando se julga que estamos/somos muito fechados, muito senhores do nosso íntimo.
Mesmo sem as apresentações formais - quando as há elas serão sempre muito incompletas ! - elas ficam sempre registadas naquilo que escrevemos, no que apresentamos, no que comentámos...
Pois é! Janela escancarada...
Relendo "A história de Murasaki" aí está em pequenos, belos "haikus"
todo um ser em toda a sua força espiritual. A partir desses espantosos poemas Lisa Dalby estende a história de Murasaki por cerca de cinco centenas de páginas... Uma vida aí exposta!
Espreitem só este:
"Mil fios de cabelo preto, emaranhado - como eles estão os meus pensamentos, confusos e enredados"
Assim, Quim, não vais longe!
Estive a reler o que escrevi e não gostei.
Tem uma data de erros (agora tenho o Prontuário à mão) e algumas das frases estão assim como que... carcomidas(!).
O pessoal que leu e respondeu é no mínimo HEROICO e sabe ler nas entrelinhas de um "português" que tem de ser reciclado...
Já estava a precisar disto (de escrever) com autocritica (para reler com atenção) e de tudo o mais que se prende com uma escrita decente.
Eu sabia que a aventura da Net me ia fazer bem, mas não tão rapidamente:
Para já, comecei por encontrar um "Povo" altamente (como dizem os meus netos). Lí coisas engraçadissimas. Com substancia. Malta alegre! Um sem fim de abordagens desta vidinha que nos persegue.
Tinha(tenho) a ideia (por mim falo) que somos um povinho triste e sem graça.
O nosso humor, muitas vezes, limita-se ao palavrão e/ou sexo (não digo que um porra ou carvalhada não fique bem dentro de certos contextos - o que eu dava para ouvir, um dia destes, aqueles senhores muito compenetrados da AR, perderem a compostura e pronunciarem do alto de toda aquela "pamporra" uma sonora "carvalhada"!). Enfim, coisas de um espirito muito "estrambótico"... (ah! palavrinha linda)(com esta vs. não contavam - toca a puxar pelo tira-teimas).
Mas, não!, encontrei/encontro muita gente gira! Com um sentido de humor que me apraz!
E para terminar este diz-que-diz, um poema lindoooooooo! de um muito querido poeta moçambicano "Rui de Noronha":
À tarde
Não sei o que há de indefinivel, vago,
Na morna luz da tarde,
Que nos envolve de um etéreo afago
E como que nos arde.
De nós então parece que se evola
Um fumo de ansiedade
Que tímido cantando ascende e rola
Em busca da Verdade...
(publicado em Novembro de 1936, em LM)
Inté!
No outro dia, frente ao espelho, depois de noite mal dormida, surpreendi-me: Porra! Quim! Está a ficar velho!...
Distraí-me com a boa vida?! E não tinha dado por nada!
Com o convivio da boa malta do Clube, nem me apercebi como os anos passam depressa e vão deixando marcas!
Depois, tem destas coisas, ninguém te diz assim, cruamente, como o espelho de manhã cedo, como vais ficando - como dizer sem me ofender? - ESTRAGADO!
Está claro, que isto foi "sol ensombrado" de pouca dura.
A caminho da cidade, com a luminosidade de Lagos em cheio no espírito, tudo se aclarou (também, já não estava perante o espelho!)! Meu! Tens que dar uma volta por cima! O que passou, passou! Toca em frente! Que só tens esta vida para gozar e da outra ainda ninguém te veio dar notícia! Pelo menos, ningém da minha família!
Tratei, durante a manhã, de arranjar um espirito mais possitivo e falei com a minha mais nova: Tati! Pensei num "blog"para pôr as minhas "coisas" por escrito. Pode ser com a ajuda de outros cotas as "coisas" se componham!
E cá estou eu, neste blá-blá, a tentar iniciar esta aventura que nunca se sabe no que vai dar.
Aqui em"Velhos, Cotas & Afins" vamos poder falar das nossas coisas em comum (temos muitas coisas em comum para expor).
Por exemplo, uma coisa que me aflige: a melhor posição do "kamasutra" para o pessoal que sofre de hérnias discais?
Por exemplo!
Mas haverá concerteza outros assuntos muito mais elevados (por exemplo, na vertical) para conversarmos!
Tá-Tá!