25
Mai 08

 

 

 

 

Numa das minhas voltas por Lagos li escrita numa parede (com letras pequenas) a seguinte mensagem assinada com o (A) dos anarcas, a que achei imensa piada:

 

"IMIGRANTE, NÃO NOS DEIXES SÓZINHOS COM OS PORTUGUESES"

 

Para comentar com o mesmo propósito... jocoso!

 

publicado por velhoscotaseafins às 19:42
música: Mi Buenos Aires querida!
sinto-me: Maningue Xonguila!

19
Mai 08

 

Há já uma data de tempo que me apetece dizer duas ou três (são capazes de ser mais...) coisas sobre o "nosso" futebol, que me irritam (solenemente!):

- A pré-guerra que envolve os "grandes" encontros (não tarda muito e veremos os "Chimites" a fazer a segurança dos Estádios);

- O super exagerado envolvimento televisivo nesses eventos (como se dependesse disso o presente e o futuro de Portugal);

- A importância dada aos intervenientes directos no confronto: dirigentes, atletas, árbitros, claques, vendedores de sandes, etc., etc. (os novos deuses do entulho);

- A alta escola de fingimento dos atletas que ora estão no chão a rebolar-se de dor e no minuto a seguir ressuscitaram correndo como galgos atrás da bola (não há Escola de Actores que consiga tão brilhantes resultados de tão jovens "aldrabões");

- O puxa daqui e dali com que se perseguem constantemente uns aos outros como se o futebol não fosse para ser jogado com os pés (homens a apalparem-se assim uns aos outros nem num "Bar Arco Iris" de quinta categoria);

- As discussões à volta do homem do apito como se isso fosse resolver a apitadela já dada (vs. lembram-se de alguma vez um árbitro voltar atrás na decisão tomada? então para quê aquelas fitas?);

- Os beijinhos na camisola aquando do golo (quando nós sabemos que dali a umas semanas ou meses o figurão já está a dar beijinhos noutra camisola de cor diferente);

- Os saltos, as cambalhotas, as danças, o embalar da criança, o carrinho na relva, as momices, as macaquices aquando do golo (esquecendo muitas vezes o companheiro que lhe entregou a bola de bandeja, esquecendo a maior parte das vezes que até ao apito final o jogo continua, esquecendo também que não é próprio do artista -qualquer artista porque é de artistas que eu estou a falar - a chamada de atenção exagerada sobre si mesmo quando tem mais 10 companheiros a trabalhar para si - vs. já pensaram num actor  em cima dum palco aos pulos e aos saltos só porque lhe saiu bem uma fala do texto?)

-Os comentários dos treinadores no final dos jogos "desaparelhados" com a realidade (da derrota que é sempre culpa do árbitro, daquele lance que ele não viu, daquele amarelo que inibiu o jogador, daquele vermelho que prejudicou o desenvolvimento do jogo, daquele fora de jogo mal assinalado, da falta dentro da área que era penalty, da bola que não era bem redonda, etc., etc.);

- Os comentaristas da nossa praça são um portento (nunca consigo ver os jogos como eles os comentam ou então estou a precisar de mudar de lentes);

(quando me lembrar de mais alguma coisa volto ao tema porque isto do futebol é um mundo-cão)

Em tempo: Não se pense, contudo, que eu não gosto de futebol ! (se possível sem som, sem público, sem treinadores, sem comentadores... ao fundo, muito suavemente, os tangos bem choradinhos do Gardel)

Cada um com as suas manias, pois então!...

publicado por velhoscotaseafins às 22:29
música: a mulher do padeiro trabalhava noite e dia
sinto-me: bué da fixe

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